tag:blogger.com,1999:blog-38219962233100041482024-02-20T09:38:56.218-03:00Solidão AcompanhadaCatia Carranohttp://www.blogger.com/profile/15982647543714115742noreply@blogger.comBlogger12125tag:blogger.com,1999:blog-3821996223310004148.post-46466573911001545972012-05-27T03:00:00.000-03:002012-05-27T03:00:41.535-03:00Começar e recomeçar<div style="text-align: justify;">
Já passei, como quase todo mundo, por momentos bons e outros nem tão bons assim. Sempre disse pra minha mãe nesses momentos, que uma hora daria certo e que eu ia morrer tentando. Claro que nem sempre estive tão otimista, mas a verdade é que sou boa pra esquecer momentos ruins e achar que tudo vai dar certo de novo. E ai, quando já estamos quase nos acostumando com a nova situação, pensando até que foi o melhor que poderia ter acontecido, aparece alguém que faz seu coração perder o ritmo de novo. O problema é que já conhecemos história parecida. Como driblar o medo? Como optar pelo risco de tentar novamente? É difícil, concordo. Mas se é para não mais arriscar, qual o objetivo? Arriscamos na escolha da roupa pela manhã, na escolha do trajeto...por que não na escolha de aceitar um novo amor. Pode não dar certo, claro, mas e se der? Será que esse não pode ser, na verdade, nosso maior medo? A luta, os problemas, já tiramos de letra, mas quantos conseguem aproveitar um momento feliz? Não sabemos quanto vai durar, e dai? Não sei nem quanto eu vou durar. Integre o adulto, equilibre o pai, mas porque não deixar a nossa criança aproveitar?</div>Catia Carranohttp://www.blogger.com/profile/15982647543714115742noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3821996223310004148.post-85763630054659956412012-04-16T19:00:00.000-03:002012-04-16T19:00:47.278-03:00Linda, loira, e dai??<div style="text-align: justify;">Muito me preocupa o culto exagerado a beleza, e cada vez mais exagerado. A preocupação dos adolescentes que convivo em serem magros, quase esqueléticos, é muito grande e os que, por ventura, não se encaixam nesse "padrão" de beleza, ou que simplesmente não se preocupam tanto com ele, não são facilmente compreendidos. Algumas vezes fica difícil distinguir uma adolescente específica em um grupo de adolescentes, pois o tipo de roupa, o tipo de cabelo, os trejeitos são tão parecidos que é quase como se fossem um só. OK, adolescentes estão em fase de transição, auto-afirmação. Mas que desculpa daremos então para os adultos que estão constantemente "desesperados" com a balança. Não é só o peso, é a aparência em geral. Nada contra um pouquinho de vaidade. Se cuidar é muito importante, podendo inclusive refletir o amor e respeito que temos por nós mesmos. Cuidar da saúde, fazer exercícios físicos, sentir-se bonito é vital, mas preocupar-se com a "casca" e esquecer o conteúdo não me parece ser o método mais eficaz para sentir-se bem. Homens e mulheres gostam de estar acompanhados de belas espécimes, não há como negar. Mas manter um relacionamento com uma "bela espécime" com quem não se consegue conversar é um "pouquinho" mais difícil. Relações superficiais tem preocupações superficiais. Ai entra a questão essencial, você sabe que tipo de relação deseja? Se quer uma relação de intimidade. de amor, malhar o dia todo, comer o mínimo possível e ficar horas no salão podem não garantir o sucesso da empreitada. Você quer um companheiro ou companheira perfeito, com gominhos na barriga, ou alguém que te abrace apertado, converse despretensiosamente e te ache "linda" mesmo com a cara amassada de quem acabou de acordar? Não pensem que a beleza não encanta, encanta! Mas não sustenta. Já viram alguem mais bonito do que alguém feliz? A felicidade, se pudesse ser colocada em capsulas, poderia ter como etiqueta algo desse tipo: Indicado para olheiras, insonia e falta de brilho no olhar. Reações adversas: Pode causar atitudes inesperadas em quem não toma o mesmo medicamento. Ser feliz ainda pode ser o melhor remédio. Para isso, gostar de si mesmo, assim, do jeitinho que se é, já pode ser um importantíssimo primeiro passo, não acham?</div>Catia Carranohttp://www.blogger.com/profile/15982647543714115742noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-3821996223310004148.post-25401062808603537022012-02-15T12:08:00.000-02:002012-02-15T12:08:51.629-02:00Ano cinco<div style="text-align: justify;">Um amigo meu, numerólogo, me disse que 2012 é o ano cinco. Quando perguntei o que isso queria dizer ele me explicou que, segundo a numerologia, cinco é o número do movimento, dos acontecimentos, ou seja, um ano onde mesmo que se queira ficar paradinho, as coisas surgem. Ainda estamos no início do ano (que começa mesmo depois do Carnaval), mas já pensei várias vezes nessa colocação numérica. Todos sabemos que a estagnação mão é uma coisa boa e que ela anda de mãos dadas, ali, coladinha, com a acomodação. Acomodar-se é congelar idéias, desprezar vontades e arrumar desculpas para não sair do lugar. Por favor, não entendam que com isso estou cultuando a volubilidade desenfreada, ou dizendo que precisamos mudar de emprego, de relacionamento, de país. É possível sim não acomodar-se estando no mesmo emprego, no mesmo relacionamento, na mesma casa. Mude um móvel de lugar, explore uma nova idéia, ou uma antiga, que você nunca deixou emergir. Surpreenda-se . Isso, a você! Muitas vezes pensamos tanto no outro, nos preocupamos tanto em agradar o outro com medo da solidão, que esquecemos de nós. Não sabemos mais do que gostamos, o que queremos. O comodismo muitas vezes nos coloca em uma roda que simplesmente gira, o mesmo despertar, a mesma xícara pro café, o mesmo trajeto. Inove! Acredito que, como eu, você ficará embevecido com a diversidade que nos é oferecida diariamente.</div>Catia Carranohttp://www.blogger.com/profile/15982647543714115742noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-3821996223310004148.post-49081710582745150432012-02-14T16:39:00.000-02:002012-02-14T16:39:17.524-02:00Medo de ser feliz!<div style="text-align: justify;">Nessas últimas semanas me deparei com várias situações que me fizeram questionar:<br />
Por que algumas pessoas tem tanto medo da felicidade? Mantém por anos situações de desconforto, infelicidade, solidão por puro medo dessa tal felicidade. Medo de amar e pavor, pânico de ser amada. <br />
Muitos podem estar lendo isso e pensando "Essa mulher enlouqueceu. Como assim medo de ser amado?". Entendo que possa parecer incoerente, mas não é. Temos medo de amar e não sermos amados. Se somos amados, continuamos com medo, agora de perder. É mais seguro nem experimentar, quem não experimenta a sensação de ser amado não corre riscos, certo? Por isso a cada dia vemos mais pessoas solitárias. Solitárias, não sozinhas. Pode não parecer, mas são coisas diferentes sim. Nossos momentos sozinhos podem ser momentos deliciosamente gratificantes. Já a solidão vem carregada desse medo. </div><div style="text-align: justify;">A solidão mais intensa, surpreendentemente, não é a daquele cara caladão, de poucos amigos. Ela tem aparecido em pessoas com convívio social intenso, com família, casadas, etc. Não é a presença de uma outra pessoa que faz toda a diferença, mas a qualidade dessa relação. Quem nunca viu uma família, um casal, ou até um grupo de amigos sentados em um restaurante, onde nenhum deles parece realmente estar ali.A Análise Transacional exemplifica muito bem esse caso. Baseada nas experiências anteriores e na posição existencial as conclusões tiradas podem levar ao culto da solidão. </div><div style="text-align: justify;">- "Se alguém me conhecer mais a fundo não vai me aguentar, não mereço ser amada. Melhor me conformar" - Eu não estou OK, você está OK.<br />
- "Ninguém vai conseguir me amar do jeito que mereço" - Eu estou OK, você não está OK.<br />
- "Desisto. Ninguém valoriza meu amor e não me ama do jeito que sou" - Eu não estou OK, você não está OK.<br />
Nossa única esperança está na busca pela quarta posição existencial (Eu estou OK, você está OK) e arriscar, viver, tentar e principalmente se permitir. Se permitir amar, se permitir ser amada. Não deu? OK, vida que segue. Afinal, adianta chegar no ponto final sem aproveitar a viagem?</div>Catia Carranohttp://www.blogger.com/profile/15982647543714115742noreply@blogger.com13tag:blogger.com,1999:blog-3821996223310004148.post-6723911884583440432012-01-05T18:12:00.002-02:002012-02-15T12:12:34.339-02:00Finitude<div style="text-align: justify;">Sei que é um pouco atípico, mas não gosto de novelas. Aliás, não gosto nem um pouquinho. Mas as vezes não tem como fugir. Ontem a noite estava eu em um salão de beleza é, é claro, não poderia estar passando outra coisa. E ai de mim se eu pedisse para mudar, né? Seria atacada por várias chapinhas voadoras. E não é que valeu a pena? Por uma única frase... "As palavras nunca e sempre só deveriam ser usadas em contos de fadas. " Essa foi a única frase que ouvi, e foi o suficiente para meus pensamentos rodarem... Quem nunca ouviu juras de amor "Vou te amar para sempre" ou profanou "Nunca mais falo com ele novamente". Mentiras! Puras mentiras. Na hora podem ser as palavras mais verdadeiras, e muitas vezes trazem alento, carinho e segurança. Mas, desculpem por acabar com mais esse romantismo, uma hora elas viram mentira. Vale a pena? Acho que sim. O que essas palavras na verdade me trazem é o conceito de finitude, e como corremos dele. Por que temos tanto medo de vislumbrar o fim das coisas? Não, não sou nem um pouco pessimista. Pelo contrário. Basta falar em fim para pensamentos amargos saltitarem, mas me dêem um exemplo de algo que não acaba. Não seria o fim apenas uma oportunidade para começar novamente?</div>Catia Carranohttp://www.blogger.com/profile/15982647543714115742noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-3821996223310004148.post-40098904643050556512011-12-22T13:38:00.002-02:002011-12-22T13:42:20.223-02:00Família<div style="text-align: justify;">Fim de ano, Natal, acabamos entrando em um fluxo de reflexões sem fim. Sou uma otimista nata, mas não acredito muito nas famosas "promessas de ano novo". Podem até serem consideradas válidas, se o novo ano servir como fator motivador. Juntando as promessas de fim de ano com esse momento família, que é o Natal, fiquei pensando em muitas amigas, que se colocam em "idade limite" desesperadas para terem um filho. Ok, sei que talvez eu não entenda esse sentimento porque já tenho a minha filha, e nem consigo imaginar minha vida sem ela, mas vale a pena ter um relacionamento só para ter um filho? Eu conheço algumas nessa situação, como também conheço as que estão a procura de um pai pro seu futuro filho, não um namorado. Já que é essa a situação não seria mais "verdadeiro" procurar um banco de esperma? Fiz essa pergunta algumas vezes, e a resposta foi sempre a mesma: - " Mas uma criança precisa ter um pai presente". Pessoal, ter um pai "conhecido" é garantia de um pai presente? Utilizando a psicologia como base concordo plenamente que uma criança gerada em um relacionamento com amor, com paixão, tem mais chances de ter uma vida equilibrada e feliz. Mesmo que esse amor e essa paixão acabem depois. No entanto criar um relacionamento ou aceitar manter um relacionamento sem completude para ter um filho me parece uma atitude desesperada, que em algum momento vai acabar "escorrendo" na vida dessa criança. Não me surpreenderia abrir um jornal e me deparar com o seguinte anuncio: Procura-se Pai. Requisitos básicos: Gostar de criança, ser saudável, fértil, ter entre 30 e 40 anos, altura mediana, inteligente (imprescindível). Requisitos desejáveis: Razoavelmente bonito, se possível carinhoso e educado. Alguem se candidata?</div>Catia Carranohttp://www.blogger.com/profile/15982647543714115742noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-3821996223310004148.post-14133910033206622562011-12-06T11:34:00.001-02:002011-12-06T11:38:22.151-02:00Script<div style="text-align: justify;">Ao acordar hoje fiquei, como habitualmente, pensando alguns minutos sobre o que teria que fazer ao longo do dia. E nesse momento um novo pensamento invadiu a lista de afazeres... afinal TENHO mesmo que fazer isso tudo, ou escolhi? Não tem ninguém com uma arma na minha cabeça dizendo: "Você tem que ir trabalhar agora!" ou "Você tem que tomar o seu café da manhã". Claro que nossas escolhas normalmente são baseadas em necessidades, vantagens, saúde, mas e as escolhas não conscientes? Na Analise Transacional um dos conceitos que considero incrível é o de Script, ou seja, as escolhas que fazemos, de forma inconsciente, quando ainda somos muito pequenos. Essas escolhas , baseadas em acontecimentos que muitas vezes nem lembramos em um primeiro momento, norteiam nossas vidas, nossas escolhas, por anos e anos. As vezes percebemos isso, mas não nos damos conta... porque sempre caio na mesma armadilha? Por que meus relacionamentos nunca dão certo? etc, etc. Já não bastasse o nosso script, vem ainda o script social. Quem já não passou pela situação de estar namorando a um certo tempo e ouvir a frase " Quando vocês vão casar, hein?" Ok, vocês casam. E ai a cobrança continua.. "E os filhos?" Ok, novamente acata-se e vem o primeiro filho. Pensa que acabou? Não... "Não vão ter outro? Ele precisa de um irmãozinho..." E ai, vai... Se nos afundarmos no Script Social sem entender nosso Script de Vida, corremos o risco de virarmos robots, que obedecem a ordens, internas e externas, sem nem saber o que estamos tirando disso. Sem sinal de rebeldia, está na hora de assumirmos as rédeas da nossa vida, não acham?</div>Catia Carranohttp://www.blogger.com/profile/15982647543714115742noreply@blogger.com9tag:blogger.com,1999:blog-3821996223310004148.post-41490478902193062272011-12-03T23:11:00.001-02:002011-12-03T23:21:21.256-02:00Eis a questão!<div style="text-align: justify;">Algumas pessoas trocam a vida afetiva pelo trabalho. Nem sempre são sozinhas... podem estar casadas ou namorando, mas o relacionamento sério mesmo é com a profissão. Nada em exagero pode ser considerado positivo, mas o que ainda me preocupa mais é como, nesses casos de amor com o poder, as pessoas normalmente esquecem de como realmente são. De quem são. Quantas vezes vocês não viram alguem se apresentando: "Oi, sou Fulano, gerente da empresa X". Ok, Fulano ele não vai deixar de ser, mas gerente da empresa X vira seu sobrenome. Ele não <strong><em>é</em></strong> gerente<strong><em>,</em></strong> ele<strong><em> está</em></strong> gerente. Amanha pode não ser mais. E não é diferente nos relacionamentos. Eu sou a esposa do Fulano. Se esse casamento acaba, e ela era simplesmente a esposa de alguem, o que ela será agora? Não é raro encontrar no consultório, e na vida, alguem que perdeu o emprego, terminou um relacionamento, e não sabe como se posicionar, não sabe mais quem é, ou que fazer, como se tivesse perdido o chão. Nossa identidade é um bem precioso, a ser agregado, não substituido. Será que sabemos quem somos? Sempre achei muito dificil alguem falar de si mesmo. Acabamos caindo no que fazemos, nos atributos fisicos, mas o que realmente somos? É uma combinação disso tudo? Se eu engordar, deixo de ser quem eu era antes? Acabo caindo na mais clichê de todas as frases... "Ser ou nao ser: eis a questão!"</div>Catia Carranohttp://www.blogger.com/profile/15982647543714115742noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-3821996223310004148.post-91804965205870606542011-11-29T16:25:00.000-02:002011-11-29T16:25:41.344-02:00Vitrine Virtual<div style="text-align: justify;">Hoje em dia cada vez trabalhamos mais, passamos mais horas no transito e temos menos tempo disponível para o lazer. Não é uma lamuria, mas confesso, e conheço muitas amigas que tem o mesmo sentimento, que ao pensar que, para sair, preciso escolher uma roupa, me arrumar, pegar o carro, dirigir, arrumar um lugar para estacionar (ufa!), tudo isso normalmente depois de uma semana puxada, dá uma certa preguiça. Além disso, é dificil conhecer alguem interessante nessas saídas noturnas. Eis que surge então uma moderna e mágica solução: Os sites de relacionamento. Admito que ao pensar nisso me sinto um pouco como aquelas mulheres de Amsterdam, em exposição constante em uma vitrine. A frase de apresentação então, é quase um slogan para "vender" a sua imagem. Olhem como sou legal! Venham me conhecer... não é esquisito?! Sei que existem inúmeros casos de sucesso. Uma amiga minha, catedrática no assunto, montou quase um manual... como fugir dos psicopatas, tarados e lunáticos desses sites. São dicas práticas, e bem funcionais. Mas será que esse é mesmo o caminho? Não sou contra a internet, muito pelo contrário. Enxergo inúmeras vantagens e utilizo algumas para ficar mais proxima da minha filha, por exemplo. Sem substituir pelo contato real, a internet pode ser uma grande aliada. Mas a idéia de me "expor" em um site desses me causa um arrepio na espinha, quase como pendurar uma placa de "Disponível" no pescoço. Resquicios de uma cultura romantica onde a mulher era "cortejada" pelo homem. Passado distante, certo? Bom, quem sabe não é hora de experimentar...</div>Catia Carranohttp://www.blogger.com/profile/15982647543714115742noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3821996223310004148.post-19615136718489810352011-11-28T12:52:00.001-02:002011-11-28T13:00:07.921-02:00Não sou feliz, mas tenho marido...<div style="text-align: justify;">Quem já viu essa peça, com a fantástica Zezé Polessa, além de ter se divertido muito provavelmente saiu do teatro pensando em quantos casais felizes realmente conhece. Isso sem considerar aquele casal que você achava lindo, perfeito, até receber a noticia... "Como assim eles estão se separando?!" É gente, relacionamento não é fácil. Mas por que ainda persiste essa idéia de que as mulheres felizes são as mulheres casadas? Não que isso não seja possível, mas daí a ser a ÚNICA possibilidade há uma grande diferença. O pior é que, muitas vezes, acabamos caindo na cilada dessa crença, e nos sujeitamos a relacionamentos com pessoas que "sabemos" que não tem nada a ver conosco. Gastamos então uma energia tremenda arrumando desculpas para nós mesmas " Ah, mas ele é tão bonzinho!" " Ele tem um bom coração" "Mas ele me chama de princesa", e etc, etc. Me pergunto por que tentamos tanto nos enganar assim. E o pior, essa tentativa de relacionamento não vai dar certo, claro. E ai, nós nos sentimos piores, pensando: " Caramba, mas nem com esse cara... devo ser muito ruim mesmo...". Sabotagem, da mais pura! E ai a Analise Transacional entra para nos ajudar. Na AT falamos em Posição Existencial. Existem quatro Posições Existenciais: Eu estou Ok e Você está OK (a mais saudavel), Eu estou OK e Você não está OK, Eu não estou OK e Você está OK, e Eu não estou OK e você não está OK. Acho que vale pensar... em que PE estamos quando aceitamos um relacionamento Não OK apenas para aplacarmos a solidão? Em que PE estamos quando tentamos iniciar um relacionamento fadado ao fracasso, declaradamente, apenas para tentar amenizar a solidão. Não seria mais fácil vivê-la? Esse tipo de relacionamento tem o mesmo efeito que tentar acabar com uma dor de cabeça entupindo-se de analgésicos e continuar batendo a cabeça na parede, não acham? Espero suas opiniões....</div>Catia Carranohttp://www.blogger.com/profile/15982647543714115742noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-3821996223310004148.post-90314965981563044302011-11-24T11:49:00.002-02:002011-11-28T13:02:49.676-02:00Solidão ou Solitude<div style="text-align: justify;">Não, esse blog não é para mulheres solitárias, amargas, tristes e sozinhas... Quantos pessoas, homens e mulheres, vivendo um relacionamento sério (casamento, namoro, ou algo assim) sentem-se sozinhas. Quantos vivem na "linha reta" quando gostariam de estar "despencando da montanha". Quantos ainda sonham (e dificilmente confessam) com um relacionamento "magico", onde o principe chega em um cavalo branco e elas se casam de coroa, e véu, felizes para sempre! Parece piada, eu sei. Mas por que? Temos que nos contentar em termos um socio que divide as contas, as viagens, o quarto, e viver uma vida paralela? No mundo do eu, o nós está cada vez mais escasso. Essa é a proposta do blog, resgatar o nós e discutir os motivos de vivermos cercados de gente e sozinhos no meio da multidão.</div>Catia Carranohttp://www.blogger.com/profile/15982647543714115742noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3821996223310004148.post-86830714577047876252011-11-24T10:53:00.002-02:002011-11-28T13:03:13.538-02:00Estar só ou não...<div style="text-align: justify;">Hoje em dia nós, mulheres modernas e independentes, cada dia repetimos mais a frase "Antes só do que mal acompanhada". Ok, de forma consciente concordo plenamente com ela. Mas quantas de nós, nos momentos tristes, em que a carencia nos faz devorar uma barra de chocolate, lembramos da música de Erasmo Carlos "Antes mal acompanhada do que só...". O fato é que queremos um relacionamento com qualidade, com profundidade, mas um carinho não faz mal a ninguem e confessar que precisamos disso também não. Afinal, confessar nossas fragilidades de vez em quando não nos tornará menos independentes, poderosas e decididas, não acham?</div>Catia Carranohttp://www.blogger.com/profile/15982647543714115742noreply@blogger.com5